quinta-feira, 30 de julho de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Entrevista p/ Revista "Unibanco"


1- Como nasceu o projecto Stoplastic?
Como Jornalista Freelance sempre tentei canalizar as minhas atenções para o Mar e a Vida Marinha, de modo a produzir informação científica de forma descodificada para o grande público. Há cerca de três anos abordei, como tema de reportagem, o problema do plástico no Mar. Ao informar-me e confirmar dados com fontes credíveis, acreditei ser possível não só conseguir informar, mas também agir, partilhar e conhecer melhor o problema. Assim, o que podia ser só mais uma reportagem, passou a projecto e de projecto a realidade.
2- Como podemos defini-lo?
A STOPlastic tem como base uma nova abordagem dos problemas ambientais, tentando promover várias acções de carácter Local, que no seu conjunto se tornarão benefício Global. Definimos quatro áreas de acção, onde o espírito local possa ter reflexo no benefício Global.
São elas:
1. O conhecimento científico
2. A partilha de Informação
3. A sensibilização e Acção Local
4. A garantia que o projecto tem futuro
Assim, a iniciativa STOPlastic é composta por:
• Um estudo científico e expedições oceanográficas para recolha de informação.
• A criação de um Blogue e um WebSite para partilha de informação, nomeadamente um mapa inédito e em constante evolução sobre o comportamento do Plástico no Mar.
• A promoção de Palestras, Posters Informativos e limpezas de Praia ou Oceânicas, com o apoio de entidades e agentes locais, especialmente dedicadas a voluntários motivados e ao público infantil/juvenil. Também aqui se aposta na reunião de esforços e conhecimentos locais, para que cientistas, moradores, pescadores e autoridades se unam no esforço local que lhes pedimos.
• O estabelecimento e criação formal da Associação STOPlastic, com a intervenção das parcerias actuais e futuras, garantindo a continuidade do esforço mais de que justificado.

3- Pese todos os alertas e maior conhecimento de causa, confirma que as pessoas continuam a não respeitar os Oceanos?
É verdade que muitas pessoas continuam a não respeitar os Oceanos e por variadíssimas razões, sendo que a ignorância é a maior das culpadas. No entanto, seria injusto culpar alguns dos nossos compatriotas pela totalidade do mal causado. Se tem de ser apontado um culpado certamente que serão todos os decisores deste país e outros que, por um qualquer erro estratégico, decidiram que o melhor ensino ambiental devia estar nas grandes cidades e não junto das comunidades piscatórias e pobres. Muitas dessas comunidades são de facto poluidoras e resistem aos alertas nacionais, globais e universais sobre o problema. Mas também há muita gente que se diz amante da natureza e é incapaz de agir preferindo culpar os outros; a verdade é que a gentes mais ligadas ao Oceano e à vida piscatória são o elo mais fraco da cadeia de pessoas que tiram rendimentos justos do nosso histórico "Mar Portuguez". A vontade de os ajudar a manter o seu nobre modo de vida e a proteger o Mar como sua fonte de sustento, é... quase nula.
Os verdadeiros culpados são então os sucessivos Governos da nossa alternância "democrática" que viraram costas ao nosso bem mais precioso, o Mar, contentando-se com a cauda da Europa e virando costas à imagem pessoana de Portugal como cabeça da Europa, virada para o Mar, tendo como braço de apoio a península itálica, olhando para poente, tentando desbravar o imenso Mar.

5- Quais as principais consequências deste desrespeito pela natureza?
Para além da comprovada morte de animais por via de plástico no Mar, tema do nosso primeiro Poster, a preocupação é também centrada na questão do micro-plástico e sua concentração em vórtices algures no Oceano. Neste momento, o trabalho será colocar as perguntas certas e definir objectivos antes de passar à acção. Só assim poderemos medir ou prever as consequências desta ameaça. Infelizmente, sabe-se muito pouco sobre consequências directas em habitats, populações e ecossistemas; quase nenhuns dados estatísticos. Porém, a atenção mundial para o problema tem crescido e, à medida que mais se sabe, essa preocupação cresce. Desde que o plástico foi inventado, até há muito pouco tempo, cerca de 10% de toda a produção mundial foi parar ao Mar. Só é proibido lançar detritos inorgânicos no Mar há duas décadas. Ainda hoje, estima-se que, dos 10 bilhões de toneladas de plástico produzidas anualmente, cerca de 10 por cento da produção acaba por ser despejada no Oceano. É um problema enorme e ainda sem soluções ou conhecimento factual exaustivo.
6- Quais as principais acções levadas a cabo pela Stoplastic e qual tem sido a reacção das pessoas/populações locais?
Este ano estão previstas várias actividades, nomeadamente as referidas acima. Quanto à reacção das pessoas e principalmente dos locais e crianças superámos algumas expectativas. Sempre baseando o nosso trabalho na motivação dos agentes locais e sua participação activa. Depois, felizmente há crianças. São elas que dão força para continuar, são elas que dão o exemplo aos adultos, são elas que, depois de um dia de festa a apanhar plástico, nunca mais esquecem da diferença entre uma casca de banana atirada ao Mar e uma argola de plástico que eventualmente poderá matar uma tartaruga ou vir a entrar na nossa cadeia alimentar.
7- Têm contado com alguns apoios?
Os apoios que procuramos nas acções locais têm aparecido com sincera vontade de colaborar no projecto local que lhes propomos. Na Ilha Terceira, e no espaço de dias, mais de uma dúzia de importantes agentes locais se prontificaram para ajudar. Quer a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, a Junta de Freguesia de S. Mateus da Calheta, o jornal Diário Insular, a Capitania do Porto de Angra, o Hotel do Caracol e seu Wellness Center, a Agência de Viagens Angra Travel, a associação ambientalista local, Gê-Questa, entre vários voluntários motivados e necessários para sucesso final. Contamos também com o apoio da EDP e da Força Aérea Portuguesa, respectivamente, quem ofereceu os brindes às crianças e quem as transportou.
No campo das parcerias, o projecto STOPlastic conta com o apoio da Marinha Portuguesa e respectivo Instituto Hidrográfico, do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, da Secretaria Regional do Ambiente e Mar do Governo dos Açores e do IMAR - Instituto do Mar.
8- O que deve fazer alguém que queira juntar-se ao Stoplastic?
No Plano de Actividades para 2009 estão previstas reuniões com os parceiros para melhor definir os moldes da futura Associação STOPlastic. No entanto, é muito fácil juntar-se ao STOPlastic. Qualquer pessoa pode preparar a sua acção local e nem precisa de muitos apoios. Basta pensar que gradual e individualmente podemos agir e globalmente inverter este processo poluidor, passando a retirar plástico das zonas costeiras em vez de o deixar à mercê das marés, ventos e lenta decomposição em micro-plástico. Curiosamente, nas acções com crianças essa inversão é quase imediata. Mesmo depois de acabar a festa há sempre um participante mais novo que encontra um pouco de plástico no chão e atravessa a rua para o colocar no contentor apropriado. É sempre a melhor recompensa deste trabalho.

Crianças de parabéns!




Lista dos 25 meninos e meninas que participaram na acção local de Limpeza Oceânica organizada pela STOPlastic TERCEIRA 2009 a 13 de Junho de 2009 no Porto de S. Mateus da Calheta.

Por ordem de chegada:

1- João Silva, 11 anos
2- José Lúcio, 12 anos
3- Marco Silveira, 14 anos
4- José Silveira,
5- Diogo Sousa, 13 anos
6- Leandro Soares, 11 anos
7- Luís Aguiar, 13 anos
8- Evandro Rosa, 9 anos
9- César Furtado, 9 anos
10- Sofia Silva, 10 anos
11- Isabel Pinto, 11 anos
12- Jorge Tomás, 12 anos
13- João Copa, 12 anos
14- António Soares, 11 anos
15- Pedro Santos, 14 anos
16- Ruben Pinto, 13 anos
17- Diogo Silva, 12 anos
18- Cassandra Silva, 7 anos
19- Marco André, 5 anos
20- Ricardo Furtado, 14 anos
21- Ricardo Miguel, 11 anos
22- Hélder Silva, 13 anos
23- Pedro Matoso, 13 anos
24- Gabriel Matoso, 14 anos
25- António Félix, 14 anos

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Diário Insular - Revista

 
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Bom e Mau Plástico

Don't let a bad plastic part ruin your great product.
Plastic materials are non-corrosive, light, durable, and cost-effective. They are preferred for many underwater applications, but they can be tricky. Polymer Marine specializes in producing difficult-to-manufacture plastic parts for surface and underwater applications using its exclusive Liquid Resin Casting™ process. For over 30 years Polymer has been manufacturing high quality plastic parts. The same parts used by some of the leading innovators in the marine industry. www.polymermarine.com

The LRC process is ideal for producing thick-walled parts subjected to extreme depth pressures and extended deployment, and also for encapsulating delicate electronics and other critical components. Applications include: AUV parts such as fins, nose cones, antennae, and GPS modules; ROV parts such as thruster shrouds, mounts and housings; hydrophones and acoustic doppler canisters used in oceanographic and environmental monitoring instrumentation; metal-to-plastic conversion for large housings typically machined or cast in metal for offshore applications, and rebreather canisters, housings and components for commercial and military/defense related products. www.polymermarine.com
The process allows the design freedom to create parts with no draft, varying wall thicknesses and cast-in-place features such as custom colors, finishes, threads, undercuts and bosses. Custom formulated materials are often used to solve specialized applications challenges. Other advantages include low cost tooling and fast lead time to first parts. www.polymermarine.com
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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Logotipo STOPlastic actualizado

 
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T-Shirts STOPlastic


Caros amigos e amigas,

Estão disponíveis as primeiras T-Shirts das campanhas STOPlastic. Caso estejam interessados em adquirir alguns dos modelos, basta enviar um E-mail para stoplastic@gmail.com com o vosso pedido e referência da transferência bancária no valor do total da encomenda para a conta Terra Prática/STOPlastic (BCP Millenium NIB: 003300004537269410205).
As t-shirts serão então produzidas e enviadas para a morada indicada via CTT com portes pagos no destinatário e um certificado de apoio ao projecto STOPlastic e suas causas ambientais.

T-Shirts - €16,50 (Dezasseis euros e 50 cêntimos a unidade)
Tamanhos: XL,X,L,M,P e crianças dos 12 aos 4

Podem ser também encomendados cópias do poster “Plástico no Mar: A Morte de Animais” com inclusão do V. Logótipo ou mensagem em destaque:

POSTER:
Formato: A2
Papel 170 gr - € 20 (vinte Euros)
Papel Fotográfico - € 25 (vinte Euros)
Formato: A1
Papel 170 gr - € 30 (trinta Euros)
Papel Fotográfico - € 40 (quarenta Euros)

O resultado desta venda ficará depositado na conta STOPlastic e será utilizado na programação e execução dos trabalhos ainda previstos no nosso Plano de Actividades 2009, nomeadamente o STOPlastic FAIAL 2009 inserido no programa oficial da Semana do Mar, na cidade da Horta, de 1 a 9 de Agosto, a limpeza de praia prevista para o Algarve e a continuação do projecto de investigação científica sobre o micro-plástico com a colaboração da Marinha Portuguesa e IMAR .

Grato pela V. atenção e apoio


André Barreiros – (351) 91 797 2002; 21 0998475
stoplastic@gmail.com
BLOG: http://stoplastic-portugal.blogspot.com

quinta-feira, 2 de julho de 2009